Lucubrações macabras
Meu mestre e amigo Tata Taua outro dia estava fazendo suas reflexões acerca dos Angoleiros que fazem suas festividades de “Orisa”, li e prestei atenção em seu texto e concordo “ipisis literis” afinal é de longa data que os Inkiss estão orixalizados em todos os sentidos, com raras exceções vemos festividades de Inkiss. Desde Nina Rodrigues passando por Gromico e João do Rio temos vários textos que falam da perda da cultura Angola/Congo no Brasil, porem um texto em particular me chamou a atenção.
Um texto, um causo, uma verdade é um fato nem sempre verdadeiros.
Em minhas conversas com meu falecido pai de santo “Baiano” ele me falou diversas vezes de um famoso pai de santo vindo de Africas e radicado no Rio de Janeiro na decada de 20 ou 30 do seculo passado. João do Rio em sua obra (As religiões do Rio) retrata os mais diversos “tios e Tias” que tinham casas ou terreiros abertos no Rj, de Tio Agbede a Tio João Alaba e até um muçulmano chamado Tio Oba Karé Jebu, entretanto fala muito rapidamente de um, que em sua opinião não tinha grandes significâncias, Tio Alaba Kosi, segundo ele não tinha grandes referencias quanto a sua origem nem sabia com certeza a nação a que pertencia. As vezes o fato de não saber sua origem pode ser uma grande arma para desenvolver um futuro brilhante e pleno de seguidores e foi o que aconteceu com Tio Alaba Kosi, senão vejamos:
De uma simples casa em algum lugar do Rj, Tio Alaba Kosi fundou um terreiro “Axé Futuro no Vajetou” e angariou muitos seguidores que aos poucos foram se espalhando pelo Brasil todo, tornando-se uma família poderosa e hoje vemos suas influencias a nossa volta, gente de Angola que cultua Orisa, Gente de Ketu que cultua Tempo, gente de Efon que tira Iawo de ketu, gente de Jeje que canta Ketu, e assim vai longe. Então meu caro mestre aquele simples africano deixou vasta descendência basta olharmos a nossa volta e constataremos isso.
De uma simples casa em algum lugar do Rj, Tio Alaba Kosi fundou um terreiro “Axé Futuro no Vajetou” e angariou muitos seguidores que aos poucos foram se espalhando pelo Brasil todo, tornando-se uma família poderosa e hoje vemos suas influencias a nossa volta, gente de Angola que cultua Orisa, Gente de Ketu que cultua Tempo, gente de Efon que tira Iawo de ketu, gente de Jeje que canta Ketu, e assim vai longe. Então meu caro mestre aquele simples africano deixou vasta descendência basta olharmos a nossa volta e constataremos isso.
Com meus calorosos comprimentos ao mestre Tata Taua de seu admirador Oga Gilberto de Esu
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