Há
uma inclinação para ler o outro o mais rápido possível. E mal se senta ao lado
do desconhecido na mesa do bar e aquilo que o outro é se forma rapidamente no
imaginário da super mulher inteligente.
Nem
precisa mais ficar no bar porque o cidadão estudado não serve para
absolutamente nada. Ele se junta a outros tantos reprovados nas rápidas e
certeiras inquisições feitas com tanta gente boa.
Acumulam-se
decepções e a procura pelo outro perfeito continua sem trégua. Certamente não é
o homem que vende coco nem aquele amigo cansado que promete inúmeras
oportunidades de nova vida.
E um
dia ele vai ser encontrado e a busca terá um fim até começar outra busca
desesperada lhe perguntando o tempo todo por que ele não é mais perfeito do que
é, só mais um pouco, um pouquinho só.
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