Agbarare Ogbirin Aiye/Orun – Poder Feminino
do Universo.
ORISA: OGBA FINRAN (Senhora do saber
da defesa feminina das agressões generalizadas do mundo).
ODU: OTURA OKARA, OGBE ETAWA MEJI =
Escravidão a pessoa má com crescimento dessa situação.
JUGBA: MOJUGBA OGBA FINRAN, SIRE O!
(Minha saudação a Senhora do saber da defesa feminina das agressões
generalizadas do mundo).
ITÀÁ: ”OSUM IJIMUM”
Na localidade chamada Mossoró, na Cidade Ocidental do Estado do Goiás,
havia uma Sociedade Feminina Secreta intitulada “Egbe Isajé Ogbirin” com a
finalidade da prática de estudos e magias em defesa das mulheres.
Essa Sociedade tinha como Matrona o ORISA OSUM IJIMUN (a Deusa do Saber
da água quente), que comandava aquele Egbe com muita sabedoria e equilíbrio.
Estelita era uma moradora da cidade, iniciada para o ORISA APAOKA no
OGBE OGUN EGBE ASE EKO conhecido candomblé Ketú da região, ela estava passando
por um problema bastante constrangedor, o seu marido que era conhecido apenas
pela alcunha de “Seu Jiló Azedo” por ser considerado intragável, há algum
tempo, deu início à prática das humilhações contra a esposa e finalmente já
estava nos espancamentos.
Estelita de APAOKA com o objetivo de dar caminho para a própria vida,
foi em busca do OLUWO LOJUTOGUN, Pai de
Santo, que tinha candomblé na região.
O OLUWO LOJUTOGUN lançou mão do
OPELE IFA, tendo respondido o ORISA OGBA (Senhora do saber da defesa feminina
das agressões generalizadas do mundo) apresentando o ODU: OTURA OKARA, OGBE
ETAWA MEJI = Escravidão a pessoa má com crescimento dessa situação.
ORISA OGBA mandou que fosse feita uma grande oferenda para o ORISA OSUM
IJIMUM do Egbe Isajo Ogbirin, constituída
por uma bacia de banho cheia de água fervendo, isto para agradar o
ORISA.
Estelita de APAOKA, decidiu fazer
esse EGBO (Oferenda) em casa, na madrugada, enquanto Seu Jiló Azedo dormia
profundamente.
Começou a encher a bacia com a água, fervente pedindo a OSUM IJIMUM que
recebesse aquela oferenda e lhe dessa inteligência para encontrar uma solução
para a sua vida, foi quando lhe veio na memória acontecimentos antigos com água
fervente..., era comum as esposas traídas ou maltratadas despejarem chaleiras
de água fervente inteiras no ouvido do marido que dormia... e ali bem na sua
frente...estava Seu Jiló Azedo ferrado no sono...
Estelita de APAOKA disse para sí mesma - eu estou acordada, quem dorme é
ele e ele vai continuar dormindo. Despejou a chaleira no ouvido de Seu Jiló
Azedo, que teve morte rápida, depois o colocou na bacia de água quente e pela
manhã explicou a todos que quando ela foi dormir no dia anterior, ele alegou
que ia tomar um banho quente. Que ela
dormiu e pela manhã o encontrou daquele jeito. – Meu Deus! Para morrer, basta
estar vivo!
Ninguém acreditou na estória, porém no Goiás não se faz perguntas!
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