Só há uma forma de sorrir. Não dá pra dizer qual forma seria essa porque tem tempo que o sorriso encolheu. Lembra-se das inúmeras vezes em que partilhou uma garrafa de vinho com os amigos atrás do muro da igreja. Lembra-se dos cavalos soltos e sem sela.
Lembra-se das tardes nos bancos verdes do parque comendo pipoca e vendo os meninos jogarem futebol descalços. Lembra-se do vento, da lareira, dos livros, do acampamento na beira do rio, da bicicleta e das paixões. Mas não sabe mais como é a forma de sorrir.
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