sábado, 5 de novembro de 2016

ODU LOSE RE: 6/12.11.16 (Signo da semana)


                            Expressividade Apaoka Màá

ODU LOSE RE: 6/12.11.16 (Signo da semana)
Agbarare Ogbirin – Poder Feminino do Universo.
ORISA: APAOKA MÀÁ
JUGBA: MOJUGBA APAOKA MÀÁ! (Minha saudação à Deusa do saber das arvores femininas grandes).
Soro (Falando):
ODU: ORI GBURUKU OYEKU OKARA, OYEKU OKARA = “A cabeça má, morre no Aiye e morre no Orum”
ITÀÁ: “É uma vergonha morrer no mundo dos vivos e no mundo dos mortos!”
          Na localidade chamada KABOTO (corruptela de AGBOTO, nome de qualidade do ORISA OSUM, Senhora do saber das infusões, banhos, chás e todos os tipos de beberagens medicinais) pertencente ao Recôncavo Baiano, existiu um antiquíssimo candomblé IJESA o ILE ASE AGBOTO OMIDAIYO, que era o único nessa localidade de pescadores e que toda a comunidade dele fazia parte direta ou indiretamente.
     Esse terreiro tinha por IYALORISA Mãe Sinfrônia, que era muito querida e prestigiada por todos do Egbe (Comunidade).
     Certo dia Mãe Sinfrônia foi procurada por VITUTIN POLI GBOJI (Sétimo do seu barco de iniciação, sendo filho do VODUN, POLIGBOJI, Nação Jeje Mahin), que estava pressentindo que IKU (A morte) estava no seu encalço e queria saber se ainda tinha algo a ser feito.
     Mãe Sinfrônia lançou o DILOGUN na peneira, não obtendo resposta alguma, nenhum ORISA quis responder, nem mesmo POLIGBOJI o VODUM do consulente.
     Mãe Sinfrônia ficou desesperada, pensou que o seu ASE, estava “queimado” ou o seu “encanto quebrado”, que tinha caído em desgraça com os ORISA.
     Ela resolveu lançar mão de recurso extremo, que tinha presenciado quando ainda era criança, lá no  “TUNTUN” (o mais antigo terreiro de culto a EGUNGUN da ilha de Itaparica).
     Então, clamando por OSALA, por IYEMANJA e por OSUM AGBOTO a sua Mãe, jogou-se no solo e lambeu a terra por sete vezes, voltando ao jogo em seguida, quando o ORISA APAOKA MÀÁ respondeu, apresentando o ODU: ORI GBURUKU OYEKU OKARA, OYEKU OKARA = “A cabeça má, morre no Aiye e morre no Orum”.
     ORISA APAOKA MÀÁ disse ainda que “É uma vergonha morrer no AIYE e morrer no ORUM, ou seja morrer no mundo dos vivos e não ser aceito no mundo dos mortos.
     O VODUNSI (Filho de Vodun) consulente, tratava-se verdadeiramente de um temido AGBA ASIKA (Velho malvado), que devido as suas maldades cruéis, estava abandonado por VODUM, ORISA, NKISE e demais entidades espirituais, isto acontece com muita frequência e não é percebido. O seu espírito estava rejeitado, restando-lhe uma dissolução rápida e reintegração à energia do Universo.

     Mãe Sinfrônia fechou o jogo e despachou o consulente fazendo EGBO para EWA (Deusa da percepção) para que o sujeito, nunca mais na sua vida encontrasse a direção do  terreiro dela. Em seguida foi restaurar o ASE da casa, que ficou bastante abalado, com a presença de um ser humano que não tinha ELEDA (ORISA).

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