sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

JOÃOMENDONÇA PSICOPOÉTICA27117





E os rios guiam aqueles homens sem lar e todos desejam ser iguais a eles. Andar para baixo quando o céu se abre sem limites e andar também para o alto quando a lua surge bem devagar. Uns podem achar que precisam de amor e outros se comprazem com a dor.

Meninos adultos ligados por algo que é próprio de toda companhia sem luxos nem requintes. Uma procissão de sonhos. As pontes são feitas pelas fronteiras do espírito e o almoço é servido na tábua da lei. Muitos tentam fugir e atônitos se dão conta que não podem.

A velha tábua. Que contém todos os mandamentos obrigatórios e que rege os destinos dos aventureiros. Silêncio e imensa vontade de se libertar. Nada mais a se fazer. Até o encerramento do dia e a abertura de outro dia novo e outra vez completamente arbitrário.

Nenhum comentário:

Postar um comentário