quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

TIZEBARROSO PSICOPOÉTICA



Devia ter uns18 anos, algo assim, era verão e eu adorava tomar banho de rio, em especial na cachoeira do vô Delfim, em Itanhandu-MG.
Uma vez, lá fui eu e no meio daquela tarde azul tive a idéia de mergulhar e segurar uma pedra no fundo do rio. 
Assim fiz e fiquei lá, como um musgo, deixando a correnteza me balançar, um tempão, o tempo que meu fôlego deu, do jeito que já tinha conversado com Luiz Ernesto, que também gostava de brincar de fazer-se de musgo. 
Hoje me lembrei forte desse momento mágico da minha vida quando fiz uma prática de autohipnose e ressenti a dança das águas geladinhas do rio Verde perpassando meu corpo, apenas deixei sua vibração me inundar.
Agora me sinto inundada dessa energia.
É bom ter imaginação e algumas vivências reais na memória, ajudam-nos a atravessar os momentos difíceis da vida.

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