segunda-feira, 17 de outubro de 2016

FERNANDOCOELHO POÉTICA 181016

Fernando Coelho
A mulher definitiva, a bela mulher, aquela que me ensina grandeza, aquela que brilha sem sol, não prefere o abraço de bíceps sarados. Antes, no alongamento de sua alma, em sua sabedoria intensa, exige ser acalentada na alma delicada, por corações que não pratiquem levantamento de peso. O único músculo que ela cultua, é o amor pulsando. Aprendi com você, meu amor, meu inesquecível amor. Até porque poetas são franzinos, desajeitados e, quando obesos, rarefeitos de força. Quando fortes, frágeis de resistência. E só.

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