quarta-feira, 19 de outubro de 2016

OGBE OGUN ODU LONI RE: 19.10.16 – (Signo do Dia)



Agbarare Ogbirin Aiye/Orun – Poder Feminino do Universo.

ORISA: OGBA FINRAN (Senhora do saber da defesa feminina das agressões generalizadas do mundo).
SORO:

ODU: OTURA OKARA, OGBE ETAWA MEJI = Escravidão a pessoa má com crescimento dessa situação.

JUGBA: MOJUGBA OGBA FINRAN, SIRE O! (Minha saudação a Senhora do saber da defesa feminina das agressões generalizadas do mundo).

 ITÀÁ: ”OSUM IJIMUM”
     Na localidade chamada Mossoró, na Cidade Ocidental do Estado do Goiás, havia uma Sociedade Feminina Secreta intitulada “Egbe Isajé Ogbirin” com a finalidade da prática de estudos e magias em defesa das mulheres.
     Essa Sociedade tinha como Matrona o ORISA OSUM IJIMUN (a Deusa do Saber da água quente), que comandava aquele Egbe com muita sabedoria e equilíbrio.
     Estelita era uma moradora da cidade, iniciada para o ORISA APAOKA no OGBE OGUN EGBE ASE EKO conhecido candomblé Ketú da região, ela estava passando por um problema bastante constrangedor, o seu marido que era conhecido apenas pela alcunha de “Seu Jiló Azedo” por ser considerado intragável, há algum tempo, deu início à prática das humilhações contra a esposa e finalmente já estava nos espancamentos.
     Estelita de APAOKA com o objetivo de dar caminho para a própria vida, foi em busca do OLUWO  LOJUTOGUN, Pai de Santo, que tinha candomblé na região.
     O OLUWO  LOJUTOGUN lançou mão do OPELE IFA, tendo respondido o ORISA OGBA (Senhora do saber da defesa feminina das agressões generalizadas do mundo) apresentando o ODU: OTURA OKARA, OGBE ETAWA MEJI = Escravidão a pessoa má com crescimento dessa situação.
      ORISA OGBA mandou que fosse feita uma grande oferenda para o ORISA OSUM IJIMUM do Egbe Isajo Ogbirin, constituída  por uma bacia de banho cheia de água fervendo, isto para agradar o ORISA.
      Estelita de APAOKA, decidiu fazer esse EGBO (Oferenda) em casa, na madrugada, enquanto Seu Jiló Azedo dormia profundamente.
     Começou a encher a bacia com a água, fervente pedindo a OSUM IJIMUM que recebesse aquela oferenda e lhe dessa inteligência para encontrar uma solução para a sua vida, foi quando lhe veio na memória acontecimentos antigos com água fervente..., era comum as esposas traídas ou maltratadas despejarem chaleiras de água fervente inteiras no ouvido do marido que dormia... e ali bem na sua frente...estava Seu Jiló Azedo ferrado no sono...
     Estelita de APAOKA disse para sí mesma - eu estou acordada, quem dorme é ele e ele vai continuar dormindo. Despejou a chaleira no ouvido de Seu Jiló Azedo, que teve morte rápida, depois o colocou na bacia de água quente e pela manhã explicou a todos que quando ela foi dormir no dia anterior, ele alegou que ia tomar um banho quente.  Que ela dormiu e pela manhã o encontrou daquele jeito. – Meu Deus! Para morrer, basta estar vivo!
     Ninguém acreditou na estória, porém no Goiás não se faz perguntas!


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